Universo Gospel

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Letra P

Pais

Ilustrações sobre Pais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um pai precisa dar limites

 

 

 

O pai de Sirlei Dias, a moça de família pobre que foi espancada por um grupo de jovens de classe media-alta falou: "Eu criei quatro filhos e nunca tive condições de dar uma bicicleta para eles, mas, soube dar limites". - (Revista Veja 11/07/07) Dar limites aos nossos filhos pode ser uma dos mais valiosos presentes que podemos dar a eles. E este presente está ao alcance de qualquer pai.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um pai tem que saber dizer não

 

 

 

Você pode imaginar o que aconteceria se um pai resolvesse atender cada pedido dos filhos durante uma viagem? Encheríamos nossa barriga com potes de sorvetes, um após o outro. Nossa prioridade seria pipocas e nosso itinerário mostraria um cardápio de comidas fast-food.

Vá para o Milk-Shake e vire à direita. Siga em frente até encontrar o Cheeseburguer. Siga em frente por mais 1.300 calorias e entre à esquerda na Pizza Gigante. Quando vir o Hot-Dog Especial, vire à esquerda na Coca-Cola e conte 5 lojas de conveniência. No sexto banheiro...

Pode imaginar o caos se um pai saciasse todos esses desejos?

Pode imaginar o caos se Deus resolvesse saciar todos os nossos desejos?

Não é uma palavra necessária para se levar numa viagem. O destino deve reinar sobre o Super Sundae Cremoso.

"Pois Deus não nos escolheu (ênfase minha) para sermos castigados, mas para sermos salvos por meio de nosso Senhor Jesus Cristo." 1 Tessalonincenses 5:9

Note o destino de Deus para a sua vida: salvação. de Max Lucado do livro "Um Dia Na Vida de Jesus", São Paulo: Editora Vida Cristã, Copyright 2002.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É preciso um pai sábio

 

 

 

Era mais de meia-noite na cidade de Dalton, na Geórgia, quando me encontrava numa cabine telefônica mal iluminada, fazendo um chamado interurbano para meus pais. Meu primeiro trabalho fora de casa, nas férias de verão, não estava indo como eu pensava. O emprego era duro, meus dois melhores amigos haviam pedido demissão e voltado ao Texas, e eu arranjara uma vaga no Exército da Salvação até encontrar um apartamento.

Para um rapaz crescido, de 19 anos, eu me sentia deveras pequeno.

As vozes de minha mãe e meu pai jamais me pareceram tão doces. E embora tentasse ocultá-lo, minha solidão era evidente. Eu prometera a meus pais que se me deixassem ir, ficaria o verão inteiro. Mas agora aqueles três meses pareciam uma eternidade.

Enquanto explicava o que tinha acontecido, senti que minha mãe desejava que eu voltasse para casa. (As mães têm coração mole, você sabe). Mas no momento em que ela disse: "Porque você não vem...", meu pai, que estava na extensão, interrompeu-a: "Nós gostaríamos muito que você voltasse, mas já quebramos o seu prato. (Essa era uma frase do Texas que queria dizer: "Nós amamos você, Max, mas está na hora de crescer").

É preciso um Pai sábio para saber quando empurrar o filho para fora do ninho. Embora penoso, isso tem de ser feito. Sempre me senti grato por meu pai ter-me dado asas e feito com que as usasse. – de Max Lucado do livro "Moldado Por Deus", São Paulo: Editora Vida Cristã, Copyright 2000.

 

 

Confiando no pai

 

 

 

Alguns meses atrás nossa família foi para uma piscina. Eu estava no fundo da piscina e minha filha de quatro anos, Savana, veio descendo até a parte rasa da piscina. Ela não sabia nadar, mas, ela usava bóias nos braços.

Savana desceu para a piscina e assim que entrou na água ela disse "Pai, estou com medo. Quero ir até onde você está".

Eu achei engraçado a ingenuidade dela e disse "Savana, é muito mais fundo aqui onde eu estou".

Ela disse, "Não me importo. Eu quero ir até onde você está".

"Tudo bem, venha," eu disse.

Ela começou a nadar estilo "cachorrinho", atravessando a piscina, um metro, dois metros, três metros, até quatro metros de profundidade. Quando ela chegou perto, ela se agarrou ao meu pescoço, e o olhar dela de pânico se transformou em alívio. Ao lado do pai dela ela sentiu-se segura, e fez pouca diferença para ela quão profundas ou perigosas as águas ao nosso redor. – Dave Stone em Preaching Today (Pregação para Hoje)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O melhor presente

 

Um jovem e bem-sucedido advogado disse: "O maior presente que já recebi foi uma pequena caixa que recebi de meu pai um Natal. Dentro estava um recado que disse, ‘Filho, este ano eu lhe darei 365 horas, uma hora a cada dia depois do jantar. É sua. Falaremos daquilo que você quiser falar, iremos por onde você quiser ir, brincaremos o que você quiser brincar. Será sua hora!’ Meu pai não somente guardou aquela promessa", disse o advogado, "Mas, a cada ano ele a renovou – e é o melhor presente que recebi na minha vida. Eu sou o resultado do tempo dele."

- Tan, P. L. (1996, c1979). Encyclopedia of 7700 illustrations ("Enciclopédia de 7700 ilustrações) Garland TX: Bible Communications.

 

 

 

O pai como exemplo de Deus

 

 

 

Um menino constantemente chegava atrasado da escola. Finalmente, um dia seus pais o alertaram que, naquele dia, ele teria que chegar na hora. No entanto, ele chegou mais tarde ainda. A mãe dele o encontrou entrando em casa, mas, não falou nada. O pai dele o viu na sala, mas, não disse nada.

No jantar, aquela noite, o menino olhou para seu prato. Havia um pedaço de pão e um copo de água. Ele olhou para o prato do pai dele e viu que estava cheio. Mas, o pai dele ficou calado. O menino sentiu-se esmagado.

O pai esperou para o menino sentir o impacto completo, daí, calmamente tomou o prato do menino e colocou em seu lugar. O pai pegou seu prato e colocou no lugar do filho e sorriu para ele.

Quando o menino ficou grande ele disse, "Toda minha vida eu soube como Deus é pelo que meu pai fez aquela noite." – autor desconhecido

 

 

 

Como é que um homem vive como pai?

 

 

 

Ele ensina bondade, sendo cordato e gracioso em casa.

Ele ensina paciência, sendo manso e compreensível vez após vez.

Ele ensina honestidade, mantendo suas promessas mesmo quando doe.

Ele ensina coragem, vivendo sem medo e com fé, em qualquer circunstância.

Ele ensina justiça, sendo justo e tratando todos igualmente.

Ele ensina obediência à Palavra de Deus por preceito e exemplo na medida que ele lê e ora com a família dele diariamente.

Ele ensina amor a Deus e à Igreja dEle levando sua família regularmente a todos os cultos.

Seus passos são importantes, pois outros seguem atrás.

 

 

 

Conselhos Para Criar Filhos

 

 

 

 

 

 

Se eu tivesse meu filho para criar de novo,
Eu pintaria mais com meus dedos e apontaria muito menos para eles.
Eu passaria menos tempo corrigindo e mais tempo conversando.
Eu tiraria meus olhos do meu relógio e perceberia mais o quão rápido o tempo está se passando.

Eu me importaria em saber menos, e saberia me importar mais.
Eu passaria mais tempo brincando com eles.
Eu ficaria menos sério e me divertiria mais.

Eu correria mais com eles e olharia mais as estrelas.
Eu seria menos firme, mas, firmaria mais meu amor por eles.
Eu reformaria a auto estima, e deixaria a reforma da casa para depois.
Eu amaria menos a força, e viveria mais a força do amor. - autor desconhecido

 

Veja também ilustrações nas sessões de "Aba Pai" e "Dia dos Pais"

 

 

Palavra de Deus

 

 

Confortável Demais Com A Bíblia

 

 

 

O Teólogo Americano Thomas Merton disse: "Não há nada de confortável na Bíblia - até que nós consigamos fazê-la confortável para nós mesmos. Daí, então, talvez estejamos confortáveis demais com ela. Cuidado, para não pensar que você já conhece a Bíblia - só porque você não tem mais problemas com ela. Será que aprendemos a não realmente escutar a Bíblia? Será que chegamos ao ponto de não mais questionar a Bíblia e não mais ser questionados por ela?

– "Opening the Bible" (Abrindo a Bíblia) de Thomas Merton citado em "A Guide to Prayer for All God's People", (Um Guia Para Oração Para Todo o Povo de Deus), p. 83 Job, Rueben P. and Norman Shawchuck Nashville, Tenn: Upper Room Books, 1990.


A Loteria Bíblica

O manuseio honesto do texto no contexto é a maior ajuda que alguém pode dar a si mesmo, no sentido de compreender a mensagem da Bíblia. Confiar em acaso, sorte, destino ou qualquer "ajuda extra", no fim das contas só prejudica a compreensão da Palavra. Não adianta concorrer numa espécie de "loteria bíblica": a grande maioria sai perdendo.

Imagine o que acontece com alguém que abre a Bíblia em qualquer lugar e lê: "Então Judas, ... retirou-se e foi enforcar-se" (Mt 27.5). O leitor desconfiado da mensagem abre em outro texto, buscando confirmação, e lê: "Vai e procede tu de igual modo" (Lc 10.37). Assustado, tenta mais uma vez, na esperança de ouvir uma ordem mais suave. Abre o livro uma terceira vez, cheio de expectativa e lê: "O que pretendes fazer, faze-o depressa" (Jo 13.27)!

Os exemplos extremos dados acima não são uma descrição exagerada dos perigos de não estudar o contexto de um texto bíblico. Toda vez que tratamos a Bíblia como se fosse uma lista de oráculos desvinculados de qualquer relacionamento com o contexto, o resultado é algo perigoso.

- Bost, Bryan e Álvaro César Pestana Do Texto À Paráfrase – Como Estudar a Bíblia, São Paulo: Editora Vida Cristã, 1992, pp. 31-32.

 

 

 

 

 

Palavras

Ilustrações sobre Palavras

A COISA

 

 

de Millôr Fernandes

Tinha cabeça de ponte 
Cabelo de relógio 
Testa de ferro 
Cara-metade 
Ouvidos de mercador.

Um olho d'água 
Outro da rua 
Pestana de violão 
Pupilas do Sr. Reitor 
Nariz de cera 
Boca de siri 
Vários dentes de alho 
E um de coelho 
Língua de trapo 
Barba-de-milho 
E costeletas de porco.

Tinha garganta de montanha 
Um seio da pátria 
Outro da sociedade 
Braços de mar 
Cotovelos de estrada 
Uma mão-de-obra 
Outra mão boba 
Palmas de coqueiros 
Dois dedos de prosa 
Um do destino 
E unha de fome.

Tinha corpo de delito 
Tronco de árvore 
Algumas juntas comerciais 
E outras de bois. 
Barriga de revisão 
Umbigo de laranja 
Cintura de vespa 
Costas d'África 
Pernas de mesa 
Canela em pó 
Um pé-de-moleque 
Outro de vento 
E plantas de arquitetura.

 

COMO A COISA SE VESTIA:

 

 

A Coisa usava 
Carapuça de política 
Lentes de Medicina 
Camisa de onze varas 
Com colarinho de chope 
Fraldas de montanha 
Punhos de campeão 
E botões de rosa 
Tinha gravata de "jiu-jitsu" 
Um terno olhar 
De pano do rosto 
Com uma manga espada 
E outra manganão 
Tinha um capote de bisca 
Usava anéis de Saturno 
Luvas de contrato 
"Shorts" cinematográficos 
De fazenda agrícola 
Bota-fora 
Com saltos das sete quedas 
E cordão carnavalesco 
Usava liga metropolitana 
Uma meia-lua 
Outra meia-noite 
Além do que se penteava 
Com um pente de balas 
E se envolvia toda 
Num lençol d'água.

 

O MOVIMENTO DA COISA:

 

 

Tinha porte de armas 
Ares da serra 
Tic de relógio 
Movimento revolucionário 
Andar de edifício 
Animação cinematográfica 
Passo de montanha 
Ação judicial 
Cadência musical 
Marcha carnavalesca 
Corrida de aço 
Parada militar 
Dava saltos de sapato 
Soco no sereno 
Pontapé na lua 
Pulos do nove 
E dançava na corda bamba 
A dança de São Guido.

 

A AUTÓPSIA DA COISA:

 

 

Tinha espírito de porco 
Cérebro mecânico 
E miolo de pão 
Coração materno 
Maus bofes 
Estomago forrado 
Bacia do Amazonas 
Tripas de Judas 
Nervos de aço 
Sangue de barata 
Artérias da cidade 
E ossos do ofício.

 

O CARDÁPIO DA COISA.

 

 

Refeição Matinal:

Xá da Pérsia 
Café concerto 
Leite de colônia 
Pão nosso de cada dia 
Manteiga derretida 
Maçã do rosto 
Ovo de Colombo 
Sal da terra.

Almoço:

Arraia miúda 
Pés-de-galinha 
Pastéis tipográficos 
Brotinhos (cozidos em fogo-fátuo) 
Suco pancreático.

Sobremesa:

Cremes de Elizabeth Arden 
Bolos da Polícia Especial 
Doces momentos.

Jantar:

Entrada de cinema 
Frango de futebol 
Carne de minha carne 
Peru de jogo 
Batata da perna 
Língua de perguntador 
Gato por lebre 
Uma ova 
Água forte.

Sobremesa:

Suspiros de amor 
Balas Dum-Dum 
Laranja da China.

Ao Deitar:

Chá de sumiço
Fumo da Arrogância.

 

ONDE A COISA MORAVA:

 

 

A Coisa morava 
Numa casa-forte 
Construída com paredes de grevistas 
Onde o diabo perdeu as botas.

Tinha um quarto crescente 
(Com um leito de rio) 
E vários de hora.

Na Copa do Mundo 
Havia uma cortina de ferro 
E outras de fumaça.

O chão era de tacos de bilhar.

E o teto tinha uma telha de menos. 
Uma mesa redonda 
Uma cadeira elétrica 
E várias dos quadris.

A casa era iluminada por velas de navio 
Tinha um toca-discos voadores 
E era adornada com telas de arame 
Um espelho de virtudes 
Vários vasos de guerra 
E um vaso de sangue 
Com a flor dos anos.

[Texto extraído do livro "Tempo e Contratempo", Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, pág.13.](Reproduzido com permissão do site "Nossa Língua Nossa Pátria" de Eduardo F. Paes.)

 

 

POESIA DO PÉ

 

 

de Alexandre Pelegi

Quem dá no pé quer fugir. 
Ao pé da letra é resposta pronta, sem vacilação. 
Quem aperta o pé só quer andar mais rápido. 
Meter os pés é pagar favor com ingratidão...

Quem fala ao pé do ouvido quer conversa "em segredo". 
Quem bate o pé é teimoso. 
Quem bota o pé no mundo quer degredo. 
Quem cai de pé é tinhoso...

Quem fica com o pé atrás é desconfiado. 
Em pé de igualdade, de igual pra igual. 
Se entra com o pé direito, quer ter sorte.

Se entra com o pé esquerdo, é azarado... 
Quem lambe os pés, adula e bajula. 
Se trata na sola dos pés, é grosseiro. 
Quem não chega aos meus pés não tem importância, 
É pé-de-chinelo, zé-ninguém sem dinheiro.

Se o negócio está de pé, é porque o acerto é mantido. 
Se procuras um pé, buscas pretexto ou motivo. 
Quem é pé-de-chumbo não progride na vida; 
Mas se é pé-de-bode é trabalhador e prestativo.

Quem chega pé ante pé, vem com vagar, de mansinho; 
Mas se é pé-de-guerra, cuidado que de lá vem chumbo! 
Se vem pé-d'água, espere toró e aguaceiro. 
Se é pé-de-vento é redemunho...

Pé-de-gancho ou Pé cascudo é o diabo! 
Quem mete o pé no estribo encaminha a viagem; 
Já pé-quente é o motorista ligeiro 
Que mete o pé na tábua quando some na paisagem.

Se digo pé-de-página falo de rodapé de livro. 
Já pé-de-moleque é doce de rapadura. 
Para o pedreiro coluna de casa é pé-direito. 
E pé-duro é caipira da roça, sem cultura...

Pé na cova é o doente nas últimas. 
Azarado e sem sorte chamam de pé-frio. 
Quem se arruína mete o pé no atoleiro. 
Acaba pé-rapado, sem dinheiro nem brio.

Quem pisa no pé quer provocação;
Mas quem tem tirocínio tem sempre os pés-no-chão... (Reproduzido com permissão do site "Nossa Língua Nossa Pátria" de Eduardo F. Paes .)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Definindo palavras

 


Uma palavra é definida pelo seu contexto e uso dentro de uma cultura ou grupo social e não sua etimologia. Uma prova simples disso na língua portuguesa atual é a palavra "bom".

Esta palavra pode ter significados opostos dependendo do contexto em que for usada.

1. "Eu tenho um novo restaurante para lhe mostrar. Você vai ver o que é bom!" Neste contexto a pessoa falando está usando "bom" com o sentido mais comum de "agradável", "desejável", etc.

2. "Use Baygon e os insetos da sua casa vão ver o que é bom." Neste contexto a pessoa falando na propaganda quer dizer que os insetos vão conhecer o que é ruim mesmo para eles, algo que vai matá-los.

Com este exemplo podemos ver que o sentido de uma palavra é governada pelo contexto e seu uso na cultura ou grupo social. Se o contexto indica um significado, mas a palavra não tem este significado naquela cultura ou grupo social é pouco provável que o autor será entendido.

Por exemplo, o significado no segundo exemplo citado acima não faria sentido para pessoas que falam inglês, porque este tipo de expressão idiomática não é usada em inglês.

Portanto, o significado tem que concordar não somente com o contexto, mas também com o uso daquela palavra já estabelecido dentro do idioma em que for usada.

 

 

 

 

A diferença entre religião e fé

 

 

 

"Deixe-me fazer uma distinção entre religião e fé. Religião é uma organização, como rabinos ou padres, bispos e tradições. Ter fé não significa necessariamente reconhecer qualquer uma dessas organizações. Somos conectados diretamente a Deus, sem precisar da intermediação de rabinos ou padres." 
- Shimon Peres, entrevista em VEJA, 4 de julho, 2001.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Parábolas


- ilustrações sobre parábolas

Definição de Parábolas de C.H. Dodd

 


C.H. Dodd definiu parábolas assim: "Na sua forma mais simples, a parábola é uma metáfora ou símile tirado da natureza ou a vida comum, chamando a atenção do ouvinte pela sua forma vívida ou estranha, e deixando a mente em dúvida suficiente sobre sua aplicação exata para levá-la ao pensamento ativo."
– C.H. Dodd, As Parábolas do Reino (The Parables of the Kingdom), London: Nisbet & Co. 1935 p. 16.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Craddock sobre parábolas

 


A palavra "parábola", da palavra Grega parabole, significa literalmente, "aquilo que é jogado ao lado", implicando uma comparação, uma analogia, uma elaboração ou uma ilustração.
– Fred B. Craddock Comentário de Lucas (Luke), Louisville: John Knox Press, 1990, p. 108.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Parábolas e a verdade

 


Se para algo ser verdadeiro tem que ser histórico (ou seja tem que ter realmente acontecido) então as parábolas ensinariam mentiras. As parábolas, embora não relatando eventos históricos, ainda contém e comunicam verdades importantes. Para algo ser verdadeiro não tem que ser histórico.
– Dennis Downing (inspirado num comentário de F.D. Bruner no seu comentário de Mateus "The Christbook").

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Porque nem todo mundo gosta de parábolas

 


A parábola coloca um dever no ouvinte que não é intelectual; ela chama a mente para pensamento ativo. O ouvinte tem uma sensação do estranho numa narrativa conhecida, e alguma interpretação é não somente bem vinda, mas, necessária. O ouvinte assim se torna um participante ativo na comunicação e começa a oferecer interpretações. Porque a parábola gera significados pelos quais o ouvinte assume responsabilidade, parece uma forma literária bastante apropriada para a comunicação do Evangelho, uma vez que cada ouvinte precisa assumir responsabilidade pela fé dele ou dela. Assim é fácil compreender porque parábolas não são usadas por oradores que queiram controlar os ouvintes, dizendo a eles exatamente o que devem pensar e fazer, e porque parábolas não são bem vindas por pessoas que querem ouvir exatamente o que devem pensar, acreditar e fazer. Controle é perdido e participação é obtido no uso de parábolas, porque parábolas precisam ser interpretadas.
- Fred B. Craddock Comentário de Lucas (Luke), Louisville: John Knox Press, 1990, pp. 108-109.

 

 

 

 

Páscoa


- ilustrações sobre a Páscoa

O missionário e o rio

 

 

Existe uma história contada no Brasil a respeito de um missionário que descobriu uma tribo de índios numa parte remota da floresta. Eles viviam perto de um grande rio. A tribo era amigável e precisava de atenção médica. Uma moléstia contagiosa estava devastando a população e muita gente mor-ria diariamente. Havia uma enfermaria localizada em outra parte da floresta e o missionário determinou que a única esperança para a tribo era ir ao hospital para tratamento e vacinações. Para poderem chegar ao hospital, entretanto, os índios teriam de atravessar o rio — uma façanha que eles não estavam dispostos a realizar.

O rio, acreditavam, era habitado por espíritos maléficos. Entrar na água significava morte certa. O missionário deu início à difícil empreitada de superar a superstição da tribo.

Ele explicou como havia atravessado o rio e chegado ileso. Não teve sorte. Levou o povo à margem e colocou a mão na água. Ainda assim os índios não acreditaram nele. Ele entrou no rio e borrifou água no rosto. O povo observou atentamente, mas ainda hesitava. Por fim, ele voltou-se e mergulhou na água. Nadou por baixo da superfície até sair do outro lado.

Tendo provado que o poder do rio era uma farsa, o missionário socou o ar com punho vitorioso. Ele havia entrado na água e escapado. Os índios vibraram e seguiram-no para o outro lado do rio.

Jesus viu gente escravizada pelo medo de um poder barato. Ele explicou que o rio da morte não era nada a temer. As pessoas não acreditaram nele. Ele tocou um rapazinho e trouxe-o de volta à vida. Os seguidores ainda não estavam convencidos. Ele insuflou vida ao corpo morto de uma menina. As pessoas ainda continuaram cínicas. Ele deixou um homem morto passar quatro dias num sepulcro e depois o chamou para fora. É suficiente? Aparentemente não. Pois foi necessário que ele entrasse no rio, que submergisse na água da morte antes das pessoas acreditarem que a morte havia sido conquistada.

Mas depois que ele o fez, depois que saiu no outro lado do rio da morte, foi hora de cantar. . . foi hora de celebrar, foi hora de entoar cânticos e júbilos!
- Max Lucado, do livro "Seis Horas de uma Sexta-Feira", editora Vida, 1994.

 

 

Ele morreu em meu lugar

 

 

Entre 1940 e 1945 cerca de quatro milhões de pessoas foram executadas no Campo de Concentração de Auschwitz na Polônia. Cerca de metade eram judeus e a outra metade, prisioneiros políticos. Escapar era quase impossível.

Os alemães inventaram a maneira mais eficiente de intimidar: para cada pessoa que escapasse, dez prisioneiros inocentes eram arbitrariamente escolhidos para morrer de fome e de exposição ao frio. Em julho de 1941, houve uma fuga bem sucedida e os prisioneiros foram alinhados e a lista dos dez foi lida. Quando o nome de Franciszek Gajowniczek, um judeu polonês, foi lido, ele implorou por misericórdia, porque tinha esposa e dois filhos. Naquele momento, um homem que não estava na lista deu um passo a frente e se voluntariou para tomar seu lugar.

Aquele homem era Maximillian Maria Kolbe, um padre Franciscano preso por esconder judeus das autoridades alemãs. O comandante permitiu que Kolbe tomasse o lugar do judeu polonês. Pouco mais de um mês depois - a 14 de Agosto - Kolbe, o último sobrevivente dos dez, foi morto quando um guarda injetou fenol no seu coração.

Franciszek Gajowniczek sobreviveu ao campo de concentração e foi reunido à sua esposa e dois filhos. Todo ano, a 14 de Agosto, no aniversário da morte de Kolbe, ele voltou a Auschwitz e chorou diante da entrada da cela onde Kolbe morreu. Vários anos atrás Franciszek foi entrevistado numa reportagem especial da televisão. Ao contar a história do sacrifício de Kolbe, ele levou os repórteres ao quintal da sua casa em Varsóvia. Lá no fim do quintal ele mostrou uma placa de sepultura que dizia:

MAXIMILLIAN MARÍA KOLBE
MORTO EM 14 DE AGOSTO, 1941
ELE MORREU NO MEU LUGAR

Que paralelo você vê entre este evento e a história da morte de Cristo? Em que lista estava seu nome?

- Max Lucado, do manual "Lições de Vida".

 

 

Nenhum obstáculo para Deus

 

 

As pedras nunca foram obstáculos para Deus. Não o foram em Betânia há dois mil anos. E não o foram na Europa há cem anos.

Ela era uma condessa de Hanover. Se era conhecida por alguma coisa, era conhecida por sua descrença em Deus e pela convicção de que ninguém podia tirar vida de um sepulcro.

Antes de sua morte, ela deixou instruções específicas de que seu túmulo fosse selado com uma laje de granito; pediu que blocos de pedra fossem colocados ao redor de seu túmulo e que os cantos dos blocos fossem presos uns aos outros e à laje de granito por pesados grampos de ferro.

A seguinte inscrição foi colocada no granito:
Este sepulcro, 
comprado por toda a eternidade, 
nunca deve ser aberto.

Tudo o que qualquer pessoa pudesse fazer para selar o túmulo foi feito. A condessa havia assegurado que seu túmulo servisse de zombaria para a crença na ressurreição. Mas uma pequena bétula, entretanto, tinha outros planos. Sua raiz conseguiu passar entre as lajes e afundar-se no chão. Com o passar dos anos, ela forçou passagem até que os grampos de ferro se soltaram e a tampa de granito foi erguida. A cobertura de pedra descansa agora contra o tronco da bétula, o epitáfio jactancioso permanentemente silenciado pela obra de uma árvore resoluta.. . ou um Deus poderoso.

Lázaro, vem para fora!

Só foi preciso um chamado. Lázaro ouviu seu nome. Seus olhos se abriram debaixo da faixa. As mãos enfaixadas se ergueram. Joelhos levantaram-se, pés tocaram o chão, e o morto saiu.

— Tirem-lhe as vestes mortuárias e deixem-no ir.

- Max Lucado, do livro "Seis Horas de uma Sexta-Feira", editora Vida, 1994.

 

 

A nossa coroa

 

 

Coroas sempre foram um sinal de autoridade e realeza. O Rei Charles o Grande tinha uma coroa octagonal. Cada um dos oito lados era uma plaqueta de ouro. Cada plaqueta era revestida de esmeraldas e pérolas.

Ricardo Coração de Leão, Rei da Inglaterra tinha uma coroa tão pesada que precisava de dois homens para segurar na sua cabeça. A rainha Elizabete tem uma coroa que vale $20 milhões.

Mas, junte todas estas coroas e elas não valem um tostão em comparação às coroas que Cristo tem.

Apocalipse 19:12 diz que Jesus tem "muitos diademas". Ele tem a coroa da justiça. Ele possui a coroa da glória. Ele tem a coroa da vida. Ele usa uma coroa de paz e de poder. Mas, de todas as coroas que Jesus possui, uma é a mais querida de todas.

Esta coroa não foi fabricada de ouro nem prata. Ela não é coberta de jóias. Esta coroa não foi formada pelas mãos de um mestre artesão. Esta coroa foi formada depressa, pelas mãos rudes de um soldado Romano. Esta coroa não foi colocada na cabeça de Jesus numa cerimônia de glória e honra, mas numa humilhante farsa. É uma coroa de espinhos.

O impressionante sobre esta coroa, a coroa que Jesus escolheu para ele, é que, de todas as coroas que ele poderia ter escolhido, esta não pertencia a ele. Você merecia usar esta coroa. Você merecia sentir os espinhos. Você merecia sentir o sangue descendo pelos seus olhos e ouvidos. Você merecia toda a dor. Mas, a você, e a mim, Jesus oferece a coroa da vida. Ele tomou a nossa coroa e nos oferece até hoje a coroa que era dEle. Que possamos viver vidas dignas da coroa que Jesus separou para nós.

- James S. Hewett, ed. Illustrations Unlimited (Wheaton: Tyndale House Publishers, Inc, 1988) pp. 162-163.

 

 

Algo a proclamar

 

 

Margaret Sangster Phippen escreveu que nos anos 1950 seu pai, o famosos evangelista W.E. Sangster começou a notar um incômodo na sua garganta e uma dificuldade em uma das suas pernas. Quando ele foi ao médico, soube que tinha uma doença incurável que causava atrofia muscular progressiva. Seus músculos iam aos poucos atrofiar, ele perderia sua voz e ele perderia a capacidade de engolir. Sangster se entregou ao máximo no seu trabalho de missões domésticas na Inglaterra, estimando que ele ainda podia escrever e teria ainda mais tempo para orar. "Deixa-me ficar na luta, Senhor" ele orou. "Não me importo não mais ser general, mas, me deixe apenas um regimento para liderar." Ele escreveu artigos e livros, e ajudou a organizar células de oração espalhadas pela Inglaterra. "Estou apenas no jardim da infância do sofrimento" ele disse a pessoas que tiveram pena dele.

Aos poucos, as pernas de Sangster perderam sua utilidade. Sua voz acabou por completo. Mas, ele ainda conseguia segurar uma caneta, tremendo. Na manhã de seu último domingo de páscoa, poucas semanas antes que faleceu, ele escreveu um recado para sua filha. Na mensagem ele escreveu, "É terrível acordar no domingo de Páscoa sem voz para proclamar "Ele ressuscitou!". Porém, mais terrível ainda seria ter uma voz e não ter nada a proclamar."
- Larson, Craig Brian, editor "Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal," Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 64.

 

 

Porque as marcas permanecem

 

 

Se Deus ressuscitou Jesus da morte, por que Ele não restaurou seu corpo? Por que feridas? Por que a marca dos pregos que dava para sentir com as mãos? Será que a palavra do Evangelho está dizendo a nós na nossa espera: "Você não verá a Jesus até enxergar suas feridas"? De alguma forma ou outra, precisamos entender que o Cristo ressuscitado é sempre o Cristo ferido. Vivo, mas, nunca sarado. Livre da morte, mas, marcado para eternidade. Os surdos tem um sinal para Jesus. O dedo do meio de cada mão é colocado na centro da palma da outra mão. Jesus, eles sinalizam, é aquele com as mãos feridas. E quando eles tocam aquele lugar, eles lembram. Eles escutam o nome dEle na sua própria pele. - John Vannorsdall 
- Copyright© Illustration Research Services 1931 W. Wilson Street, Suite 233 -

 

 

O legado de Jesus

 

 

Se a Páscoa disser qualquer coisa para nós, é que Jesus estará sempre conosco. Os pirâmides do Egito são famosos porque abrigaram os corpos mumificados dos antigos reis do Egito. O Catedral de Westminster em Londres é reverenciado porque lá jazem os corpos da nobreza e de Britânicos famosos. O mausoléu de Maomé é notável pelo caixão de pedra e os ossos que contém. O cemitério de Arlington em Washington nos EUA é venerado como o lugar de descanso de muitos Americanos famosos. Mas, o sepulcro de Jesus é famoso, justamente porque está vazio. --Don Emmitte, em "Living Illustrations for Effective Preaching"
- Copyright© Illustration Research Services 1931 W. Wilson Street, Suite 233 -

 

 

 

Filipe e o Ovo da Páscoa

 

 

Uma professora ensinava uma aula de alunos do terceiro grau. Nesta aula havia uns 10 alunos, todos na faixa de oito anos.

Um dos seus alunos era um menino chamado Filipe. Filipe tinha síndrome de Down. Apesar de aparecer feliz, Filipe mostrava cada vez mais sua sensibilidade. Ele se sentia diferente dos outros alunos.

Se vocês conhecem algumas crianças de 8-10 anos vocês devem saber que as vezes elas podem ser um pouco insensíveis. É justamente nesta idade também que a criança está querendo cada vez mais ser aceito pelos seus amigos.

Infelizmente, Filipe, apesar dos esforços da professora, não foi aceito pelos outros meninos. Mesmo assim, a professora fez tudo possível para que Filipe se sentisse uma parte da turma.

Filipe não escolheu ser diferente. Ele não queria ser diferente dos outros alunos mas ele era. E todos sentiram isso.

Esta professora foi bastante criativa. Um ano, durante a páscoa ela levou para a sua aula dez ovos plásticos vazios. Cada aluno iria receber um ovo. O objetivo era que cada aluno saísse para o jardim e procurasse um símbolo de vida renovada, de vida nova, um símbolo da Páscoa. Depois, eles iam misturar todos os ovos e abri-los para ver o que tinha dentro.

Todos os alunos saíram correndo para achar algo para colocar dentro do seu ovo. Em pouco tempo, todos voltaram e depositaram seus ovos numa mesa. Daí a professora começou a abrir os ovos.

Ela abriu um e dentro tinha uma flor. Todas as criança ficaram admiradas. Ela abriu outro e tinha dentro uma borboleta. As meninas disseram "Ai que lindo! Que bonito!" Os meninos não disseram muita coisa , por que meninos são assim, não é?

A professora abriu um terceiro ovo, mas não tinha nada dentro. Imediatamente todos começaram a rir e gritar "Isso não está certo. Que coisa boba. Alguém errou!"

Foi quando a professora sentiu alguém puxando sua blusa. Ela olhou e viu que Filipe estava ao seu lado.

"É meu" disse Filipe. "É meu." As crianças começaram a rir e dizer "Ai Filipe, você nunca faz nada certo! Você tá sempre por fora!"

"Eu fiz certo, eu fiz" disse Filipe. "É o túmulo. O túmulo está vazio!"

Toda a aula ficou em silencio. Ninguém disse nada. E você pode acreditar, ninguém nunca mais disse a Filipe que ele era estúpido ou que fazia sempre as coisas erradas. De repente Filipe foi aceito pela turma.

Naquele mesmo ano Filipe faleceu. Sua família sabia por muito tempo que ele não ia viver uma vida longa.

Muitas coisas estavam erradas com seu pequeno corpo. No final de Julho, com uma infecção que qualquer um dos seus amigos teriam sobrevivido, Filipe faleceu. Seu velório foi realizado na igreja que os pais dele freqüentavam.

No dia do seu velório, nove crianças de oito anos de idade foram para a frente da igreja e colocaram em cima do seu caixão um ovo de plástico - vazio.

Como o menino Filipe, nosso Senhor Jesus Cristo foi visto e tratado por todos que o conheceram como alguém diferente.

Ele também não foi compreendido. Não foi entendido. Ele foi rejeitado. Foi perseguido. Jesus também deixou uma herança - algo vazio - seu túmulo.

Quando você pensar sobre seu próprio túmulo, com toda sua finalidade, com todo o poder que ele tem sobre você, com toda sua humilhação, lembre-se de uma coisa. Um dia seu túmulo estará vazio - graças a Jesus.

de Harry Pritchet Jr. em Jornal de Teologia de St. Luke's (St Luke's Journal fo Theology) (Junho 1976) citado em "Um Guia de Oração Para Todo o Povo de Deus" (A Guide to Prayer for All God's People), Nashville, Tenn, E.U.A.: Upper Room Books, 1990. pp. 326-329.

 

 

A sombra do caminhão

 

 

Donald Grey Barnhouse estava dirigindo seus filhos até o velório da mãe deles. Num cruzamento da estrada um enorme caminhão passou pela frente deles, temporariamente passando uma grande sombra pelo carro em que estavam. Barnhouse perguntou aos filhos, "Você preferia que a sombra do caminhão ou o próprio caminhão passasse por cima de vocês?" 
"É claro, a sombra," eles responderam. 
"É isso que aconteceu conosco," falou Barnhouse. "O falecimento de mamãe é apenas a sombra da morte. O pecador perdido é atropelado pelo próprio caminhão." 
- Larson, Craig Brian, editor

 

 

Pecado

 

 

 

Ilustrações sobre pecado

 

Vivendo acima do mundo

 

 

Contam a história de Hadley Page, pioneiro da aviação. Certa vez ele pousou numa área deserta durante uma viagem. Sem que ele percebesse, um rato entrou no avião. Durante a próxima etapa da viagem ele ouviu o terrível som do animal roendo alguma peça do avião. Desconfiado que era um roedor ele começou a imaginar os danos que o animal poderia causar aos mecanismos frágeis que controlam um avião. Também ele estava longe de lugares onde poderia pousar e concertar alguma peça danificada.

O que é que ele poderia fazer? Ele lembrou que ouviu dizer que um rato não sobrevive acima de certas altitudes. Aí ele puxou os controles do avião. O avião subiu e subiu até o próprio piloto teve dificuldade em respirar. Ele escutou atentamente e finalmente respirou aliviado. O som do roedor havia cessado. Quanto ele chegou ao destino ele achou o rato morto atrás do cabine do piloto.

Freqüentemente nós, filhos de Deus, somos atormentados pelo pecado que rói nossas vidas simplesmente porque estamos vivendo a uma altitude espiritual muito baixa. Para ver o pecado derrotado em nossas vidas temos que subir – longe do mundo – para um nível mais alto onde as coisas deste mundo não conseguem sobreviver.

Com pecado não dá para "brincar". Temos que "subir" acima do mundo. Quando enfrentamos a tentação temos que buscar lugares mais "altos", quer seja um retiro espiritual ou encontros e estudos com irmãos. Se não tivermos outra alternativa, o mínimo que podemos fazer é desligar a televisão, evitar pessoas e lugares que vão colocar nossa saúde espiritual em cheque, e focalizar nossas mentes na Palavra de Deus ou em livros edificantes. E vamos vigiar e orar (Mat 26:41).

João 8:21; Rom 8:5-6; Col 3:1-2;

 

 

Prisioneiro do Próprio Apetite

 

 

A história "Os Três Eduardos" de Thomas Costain, descreve a vida de Raynald III, um duque do décimo quarto século, que viveu no que hoje é a Bélgica.

Totalmente acima do peso, Raynald foi comumente chamado por seu apelido latino, Crassus, que quer dizer "gordo".

Depois de uma disputa violenta, o irmão mais jovem de Raynald, Eduardo, conduziu uma revolta bem sucedida contra ele. Eduardo capturou Raynald mas não o matou. Ao invés disso, ele o colocou num quarto no castelo de Nieuwkerk e prometeu que ele poderia recuperar o título e a propriedade dele assim que ele pudesse deixar o quarto.

Isto não teria sido difícil para a maioria das pessoas porque o quarto tinha várias janelas e uma porta de tamanho próximo ao normal, e nenhuma delas estava trancada. O problema era o tamanho de Raynald. Para recuperar a liberdade dele, ele precisava perder peso. Mas Eduardo conhecia o irmão mais velho, e cada dia ele enviava uma variedade de comidas deliciosas. Ao invés de fazer regime para sair da prisão, Raynald engordou mais.

Quando acusaram o Duque Eduardo de crueldade, ele tinha uma resposta pronta: "Meu irmão não é um prisioneiro. Ele pode sair quando ele bem quiser."

Raynald ficou naquele quarto durante dez anos e não foi libertado até depois que Eduardo morreu numa batalha. Mas a este ponto, a saúde dele já estava tão arruinada que ele morreu dentro de um ano. . . prisioneiro do seu próprio apetite.

"Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal" de Craig Brian Larson, editor, Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 229

 

 

Caindo no Buraco

 

 

Portia Nelson escreveu algo intitulado: "Autobiografia em Cinco Capítulos Curtos".

Capítulo 1 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu caio dentro. Eu estou perdido. . . . Estou desamparado. A culpa não é minha. Leva muito tempo para conseguir sair.

Capítulo 2 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu finjo que não vejo. Eu caio dentro novamente. Eu não posso acreditar que estou no mesmo lugar, mas a culpa não é minha. Ainda leva muito tempo para sair.

Capítulo 3 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu vejo que está lá. Eu ainda caio dentro. . . . É um hábito. Meus olhos estão abertos. Eu sei onde estou. É minha culpa. Eu consigo sair imediatamente.

Capítulo 4 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu passo ao lado do buraco.

Capítulo 5 – Eu ando pela rua.

 

 

"Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal"

de Craig Brian Larson, editor, Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 258

 

 


O frade e o soldado alcoólotra

Um soldado lutava desesperadamente contra a bebida.
Ele havia chegado até tenente Coronel.
Mas, por causa da bebida ele foi rebaixado e rebaixado.
No final, ele voltou a ser apenas um soldado.

Ele sabia que se fosse achado de novo bêbado iria para a cadeia.
Um dia ele estava deitado no quartel quando um monge entrou.
O velho frade passou entre os soldados distribuindo literatura.

Quando ele chegou ao soldado, ele percebeu sua aflição.
O soldado mandou ele embora dizendo que não acreditava em Deus.

Mas, o frade continuou a falar. Ele disse que ele também havia lutado cotra a bebida.
Ele falou que conhecia um poder que poderia libertá-lo.
Ele deu um pequeno Novo Testamento para o soldado com as seguintes instruções:

"Cada vez que você sentir vontade de beber, tome seu Novo Testamento e leia o Evangelho. Antes de você terminar, o desejo passará."
O soldado agradeceu, mas quando o frade foi embora, ele jogou o Novo Testamento na cabeceira e foi dormir. 
Mais tarde ele acordou com um desejo infernal de beber. 
Ele sentiu aquela força incontrolável, aquele desejo de mergulhar na bebida.

Quando ele estava se arrumando para ir ao bar, ele lembrou das palavras do frade. 
Ele viu a Bíblia, pegou-a e começou a ler.
Em menos de meia hora ele havia lido vários capítulos.
E, o mais incrível - ele não queria mais beber.

Daquele dia em diante, cada vez que ele sentiu o desejo de beber, ele pegou a Bíblia e começou a ler o Evangelho.
Em pouco tempo ele deixou de vez de beber e ficou curado.

Aonde está o poder?
Se está em você, porque você ainda não venceu?
Por que você ainda está lutando com aquela tentação?

Se o poder está em Jesus, por que você não procura Ele?
Ou será que no fundo, no fundo, você realmente não quer mudar?

Se você quiser parar qualquer vício, vencer qualquer tentação, siga o conselho do frade - peque sua Bíblia e comece a ler o Evangelho. Pode ser Mateus, Marcos, Lucas ou João. Qualquer um serve. Se precisa ler todos, leia.
Importa apenas que você leia o Evangelho. Procure Jesus. E depois, continue procurando.

Prove isso, experimente e você verá o poder da Palavra de Jesus.
Mat 4:18-22

- Autor desconhecido

 

 

O Jovem E O Sábio

 

 

Certa vez um jovem foi a um homem sábio, pedir conselhos. O homem sábio disse que só queria saber uma coisa.

Ele propôs uma situação imaginária. Ele disse - "Imagine que você nunca seria pego e ninguém seria machucado. Ninguém perderia nada. Se estas circunstâncias fossem garantidas, você mentiria por $10,000 dólares?"

O jovem pensou um pouco e respondeu. "Sim, por $10,000, se ninguém saberia e ninguém seria machucado! Eu mentiria!"

O sábio balançou a cabeça e disse. "Tenho outra pergunta. Você mentiria por dez centavos?"

Furioso, o jovem indagou "Que tipo de pessoa você acha que eu sou?!"

O sábio respondeu. "Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando estabelecer seu preço."
Do jornal - Does God Exist? (Será que Deus Existe?) July/Aug 96, pp. 22-3

 

 

 


O Dono Do Prego

Um velho pastor do Haiti falou da necessidade de compromisso com Cristo assim. Ele contou a história de um homem que queria vender sua casa por $2,000. 

Outro homem queria muito comprar aquela casa. Mas, porque ele era pobre, ele não conseguia pagar o preço do dono. Depois de muita negociação, o dono da casa concordou em vender a casa pela metade do preço. 

Ele só tinha uma ressalva: ele continuaria como dono de um pequeno prego cravado na parede em cima da porta da casa.

Depois de alguns anos, o dono original queria comprar sua casa de volta. Mas, o novo dono não concordava em vender. Então, o dono original saiu pela estrada, achou o cadáver de um cachorro e o pendurou na parede pelo prego que lhe pertencia.

Em pouco tempo, a casa ficou insuportável, e a família foi obrigada a vendê-la de volta ao dono original.

A conclusão do pastor Haitiano foi a seguinte: "Se nós deixamos o Diabo com apenas um pequeno prego nas nossas vidas, ele voltará e pendurará seu podre lixo lá, deixando as nossas vidas insuportáveis para Cristo habitar."

Você tem um prego daqueles na sua vida? Há algum pecado ou hábito predileto que você ainda não entregou a Jesus?

Pode ter certeza, Satanás irá voltar. O dono daquele prego, daquele pecado ou hábito predileto irá aparecer, mais cedo ou mais tarde.

Ele vai usar aquela coisa pequena, aquele prego para estragar tudo que você quer tentar construir de bom. E, no final, ele vai levar tudo que você tem. 

- Adaptado de uma ilustração em Craig Brian Larson "Illustrations for Biblical Preaching from Leadership Journal" (Ilustrações Para Pregação Bíblica do Jornal Liderança), Grand Rapids: Baker, 1993

 

 

Perdão

Abba Moisés e o julgamento

 

 

Certa vez um rabino, Abba Moisés, foi chamado para um concílio. Era para julgar a falha de um homem. 

O rabino foi à reunião carregando uma jarra cheia de água, porém com um buraco no fundo. Quando o viram, perguntaram "Ó rabino, que é isso"? 

O velho rabino falou "Meus pecados derramam por trás de mim e eu não os vejo. E hoje vim julgar os erros de outro." Quando os outros ouviram, perdoaram o homem. 

Traduzido de The Sayings of the Desert Fathers, translated by Benedicta Ward em "A Guide To Prayer For All God's People", Job and Shawchuck, Nashville: Upper Room Books, 1990. p.360

 

 

Os dois monges e a moça bonita

 

 

Há uma história sobre dois monges no Japão.

Andando um dia debaixo de uma chuva forte num caminho coberto de lama, encontraram uma moça bonita num vestido de seda, sem meios para atravessar um riacho.

- "Venha comigo" disse Tansan. Ele a levantou nos braços e atravessou o riacho, deixando ela do outro lado.

Ekido, o outro monge, não disse nada até aquela noite quando eles chegaram no templo. Aí, ele não consegiu se controlar mais.

- "Nós monges não nos aproximamos a mulheres." ele disse a Tansan. "Especialment quando elas são jovens e bonitas. É perigoso! Por que você fez isso?"

- "Eu fiz para ajudar," explicou Tansan. "E, eu deixei ela lá, à beira do riacho. Você ainda está a carregando?"

Quantos pecados de outros nós ainda carregamos?

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